LÍNGUA-DE-VACA,
LABAÇA, Rumex obtusifolius
Em
um passeio guiado da Neide Rigo, fui apresentada à uma
língua-de-vaca ou labaça (Rumex obtusifolius) dentro do Parque da
Lapa, colhi algumas folhas e comi na salada junto com outras
hortaliças cruas. Tinha um sabor nada notável.
Eu estava
em dúvida se iria conseguir reconhecê-la novamente, e enfim não
faz muito tempo, encontrei lindos exemplares na aldeia indígena,
Tekoa Ytu, durante o trabalho de horta da escola guarani no Jaraguá.
Já essas línguas-de-vaca da aldeia possuem sabor muito forte,
dificilmente aceitável para meu paladar, comer crua. Dependendo da
qualidade do solo e outras variantes, o sabor das plantas pode mudar
consideravelmente.
| Língua-de-vaca, Rumex obtusifolius na aldeia guarani Tekoa Ytu, maio/2016 |
Descobri
também que a Horta das Corujas possui uma grande quantidade de
língua-de-vaca crescendo plenamente, com folhas muito grande que chegam a se confundir com o confrei. Para a
Oficina de Identificação de panc's no mutirão da Horta das
Corujas, que ocorreu em junho/2016, resolvi fazer um patê de ricota e folhas de língua-de-vaca
batidas no liquidificador, cruas mesmo já que essas tinham um sabor
muito suave. Temperei apenas com sal e azeite, quem provou gostou,
tinha um sabor bem suave, diferente da azedinha, a Rumex acetosa, que tem um sabor azedo, digamos meio cítrico.
Também
encontrei algumas mudas da labaça nascendo na praça Waldermar Ortiz em frente
ao terminal de ônibus Butantã.
| Língua de vaca ou labaça na aldeia Tekoa Ytu no Jaraguá, maio/2016 |
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