sexta-feira, 5 de agosto de 2016


TAIOBA ROXA Xanthosoma violaceum

A taioba roxa é nativa da América Central. Conforme recomendação de Valdely Kinupp no livro Plantas Alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil, as folhas e talos jovens podem ser consumidos desde que bem cozidos e os rizomas cozidos e fritos. Devemos sempre colher as folhas mais novas, tirar as nervuras principais, recomenda-se branqueamento, ou seja, ferva água e coloque as folhas rasgadas com os talos cortados em pedaços, conte até 3, retire e jogue água gelada para parar o processo de cozimento. Fatie e refogue depois normalmente com seus temperos preferidos, alho, cebola, pimenta, etc. Tem sabor leve de couve.

Suas folhas são ricas em potássio, cálcio, zinco, ferro, manganês, boro, etc. Os rizomas podem ser branqueados por alguns minutos, depois fatiados e fritos, segundo Kinupp.



Coletando mudas na Oficina de Identificação de Pancs no Jd. Damasceno, agosto/16 - foto: Nivalda Aragues

No dia 1/8 último, realizei uma Oficina de Identificação e Coleta de Mudas de Pancs no Espaço Cultural Jardim Damasceno, na Brasilândia. Saímos do Espaço Cultural e logo no barranco do campinho de futebol pudemos coletar várias espécies: dente-de-leão, radite, barba-de-falcão, tanchagem, etc.




Coletando mudas de pancs no Espaço Cultural Jd. Damasceno, agosto/16 - foto: Nivalda Aragues




Caminhamos mais pra frente seguindo o parque linear encontramos um terreno baldio com várias taiobas roxas com folhas enormes, coletamos aí várias mudas, algumas para plantar na horta do Espaço Cultural.

Também encontrei a taioba roxa no parque Mário Covas na avenida Paulista.



Coletando mudas de taioba roxa no Jd. Damasceno, Brasilândia, agosto/16 - foto: Nivalda Aragues

Taioba roxa no Parque Mário Covas na avenida Paulista - julho/16

Taioba roxa no Parque Mário Covas na avenida Paulista - julho/16


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