sábado, 23 de dezembro de 2017

TIRIRICÃO, TIRIRICA AMARELA, Cyperus esculentus e

TIRIRICA COMUM, CAPIM-DANDÁ, Cyperus rotundus



Sempre que eu encontrava uma tiririca, ainda sem sementes não sabia dizer qual das 2 tiriricas era, no final eu achava que sempre estava encontrando em meu caminho a tiririca comum, Cyperus rotundus, da qual fiz uso das batatinhas como leite da terra, as suas batatinhas tem um cheiro muito forte, para mim lembra até uma terebentina, porém é uma planta medicinal muito poderosa. Tem flores avermelhadas, é considerada anti-inflamatória, estimulante, vermífuga, hipotensora, em análise química, demonstrou ser antimicrobiana, anti-inflamatória e anti-fúngica, explica Harri Lorenzi em seu livro Plantas Medicinais. Bebendo este leite da terra senti em meu próprio corpo uma mudança de energia, sentia muito mais revitalizada depois do seu uso.



É um pouco chato para limpar, as batatinhas são meio pequenas, precisa lavar bem, retirar as raizes, pode deixar a casca marrom, bater tudo no liquidificador com água, bata umas 7-10 batatinhas em um copo de água, passe em um coador fino e adoce, se quiser acrescente canela. Eu usei a fibra no feijão.



Já a tiririca-amarela tem flores amarelas-douradas, está no livro de PANC do mestre Valdely F. Kinupp, cita as suas batatinhas como tendo sabor de amêndoas... Em bebi o suco da chamada Horchata de Chufa em Valência, bebida tradicional desta região feita a partir das batatinhas da tiririca amarela, Cyperus esculentus, muito ricas em gorduras, proteínas e açúcares. Faça um leite da terra desta tiririca como explicado acima, Kinupp recomenda usar as fibras em bolos e outros pratos. É antioxidante, protegendo o sistema imunológico.

No Sítio Pindorama em Mogi das Cruzes, juntas as 2 tiriricas, a amarela e a comum, nov/2017
A alegria de encontrar a tiririca-amarela, Cyperus esculentus

Tiririca-amarela, foto da internet

Da esquerda para direita, tiririca-amarela, com flores douradas e a tiririca comum, Cyperus rotundus com flores mais avermelhadas


sábado, 9 de dezembro de 2017

OFICINA DE PANC com Regina Yassoe Fukuhara no Espaço Quilombo Nuagora

no sábado 16/12/17 as 14h, na rua Banharão, 223 - São Paulo

P A N C's: Plantas Alimentícias Não Convencionais. 

São plantas que não consumimos como alimento simplesmente porque não estão à venda, ou seja: falta de costume e/ou conhecimento. Geralmente eram consideradas "mato" ou "ervas daninhas", porque crescem espontaneamente junto às plantas que cultivamos, ou em praças, parques, jardins e cantinhos onde muitas vezes o cuidado humano não se faz presente. Se as jogamos fora, perdemos uma grande oportunidade de consumir alimentos super nutricionais e curativos. 

A proposta da especialista Regina Yassoe Fukuhara é abordar esse tema com os ensinamentos sobre a potência nutricional dessas bênçãos da terra, sair à campo com o grupo percorrendo praças e arredores para a identificação das pancs e, além disso, juntos prepararmos um delicioso Temaki de Pancs e aprender outra receita com jaca para a ceia de natal.

Regina Yassoe Fukuhara é Artista Plástica, Permacultora e Pesquisadora apaixonada pelas PANC começou suas pesquisas participando de vários cursos, oficinas e passeios de identificação entre eles: IV Passeio Guiado – PANC na City com Neide Rigo, Oficina de PANC com Guilherme Ranieri na horta da FMUSP e Instituto Chão em 2016 e Curso de PANC com Valdely F. Kinupp – Tibá Rio/Bom Jardim/RJ em abril/ 2017. Hoje ela divide seu conhecimento em eventos em São Paulo e região. Realizou oficinas de PANC em 2016 no SESC Osasco, SESC Pinheiros, Horta das Corujas, no Festival de Agricultura Urbana na Praça Vitor Civita, na Horta Comunitária da Saúde, Espaço Cultural Jd. Damasceno na Vila Brasilândia. E em 2017 pelo Semear Conhecimentos em Igaratá, Chácara Amorada em Mairiporã e Horta do Centro Cultural São Paulo, 1º Semear Conhecimentos de Mairiporã, Agosto/2017, Mesa sobre PANC na Livraria da Vila pela Virada Sustentável 2017.

Regina também participa de diversos eventos voluntários em hortas da cidade e comunidades indígenas. Para conhecer o seu trabalho, acesse seu blog Sabores do Mato http://saboresdomato.blogspot.com.br/: “A pesquisa sobre as ervas (PANC e plantas medicinais) nasceu de um desejo profundo pela conexão com a natureza, aprender mais sobre os saberes da terra. Minha pesquisa procura trazer de volta a saúde da terra e a saúde do ser humano e animais”

Vamos degustar as receitas e acessar um conhecimento muito precioso para tempos de tantos venenos nos alimentos. É uma maneira de contribuirmos com a qualidade de vida que merecemos e de estarmos alinhad@s com uma saúde harmônica!

Vamos?

Inscrições: nuagora@gmail.com , com Karmencita.
Reciprocidade: R$ 80

Até lá!




Inscrições no evento do Facebook: 
https://www.facebook.com/events/135541857151132/


quarta-feira, 22 de novembro de 2017

OFICINA DE PANC - Plantas Alimentícias não Convencionais no Sítio




OFICINA DE PANC – Plantas Alimentícias não Convencionais (matos comestíveis) por Regina Yassoe Fukuhara

Galera!! Vai ter oficina de PANCs no Sítio!
PANCs são Plantas Alimentícias Não Convencionais (matos de comer).
Quem vai facilitar a oficina é a Regina Yassoe. Será no domingo, dia 26/11 em um Sítio de Agricultura Familiar, Pindorama - Mogi das Cruzes-SP, a partir das 13h.
Vamos aprender um pouco sobre as PANCs, depois faremos o reconhecimento de algumas delas no Sítio e degustação de receitas com PANCs.


Investimento: R$ 40


INSCRIÇÕES no evento do Facebook:

https://www.facebook.com/events/123495684987265/

sábado, 11 de novembro de 2017

OFICINA DE PANC (Utilização de panc na culinária) - 18/11/12 as 15h, sáb. na Biotrips, rua Bela Cintra, 450





Dando continuidade ao ciclo de oficinas sobre as PANC (Plantas alimentícias não convencionais), no dia 18 de novembro falaremos sobre a utilização das PANC na culinária.

As PANC (Plantas Alimentícias não convencionais), termo criado pelo biólogo Valdely Kinupp diz respeito às plantas comestíveis que nascem de forma espontânea em jardins, quintais, terrenos baldios, parques, frestas de calçadas e canteiros, mas que não são consumidas por falta de costume ou de conhecimento.
Estima-se que existam 10 mil espécies com potencial alimentício no Brasil. Elas possuem alto teor nutritivo, são ricas em minerais, proteínas, vitaminas e ômega-3.

Nutritivas, ricas em aromas, cores, sabores e pouco conhecidas, mas elas estão chamando a atenção de cozinheiros criativos e de pesquisadores engajados em torná-las mais acessíveis aos consumidores.

A oficina propõe a preparação e degustação de deliciosas receitas feitas pela especialista Regina Yassoe Fukuhara. Durante a oficina, aprenderemos fazer receitas com coração de banana ou jaca verde (dependendo de qual estiver disposição na data), salada de PANC, salada de manga com PANC, bruschetta de PANC e sobremesa surpresa.

Regina Yassoe Fukuhara é Artista Plástica, Permacultora e Pesquisadora apaixonada pelas PANC começou suas pesquisas participando de vários cursos, oficinas e passeios de identificação entre eles: IV Passeio Guiado – PANC na City com Neide Rigo, Oficina de PANC com Guilherme Ranieri na horta da FMUSP e Instituto Chão em 2016 e Curso de PANC com Valdely F. Kinupp – Tibá Rio/Bom Jardim/RJ em abril/ 2017. Hoje ela divide seu conhecimento em eventos em São Paulo e região. Realizou oficinas de PANC em 2016 no SESC Osasco, SESC Pinheiros, Horta das Corujas, no Festival de Agricultura Urbana na Praça Vitor Civita, na Horta Comunitária da Saúde, Espaço Cultural Jd. Damasceno na Vila Brasilândia. E em 2017 pelo Semear Conhecimentos em Igaratá, Chácara Amorada em Mairiporã e Horta do Centro Cultural São Paulo, 1º Semear Conhecimentos de Mairiporã, Agosto/2017, Mesa sobre PANC na Livraria da Vila pela Virada Sustentável 2017.

Regina também participa de diversos eventos voluntários em hortas da cidade e comunidades indígenas. Seu trabalho pode ser acompanhado em seu blog Sabores do Mato (http://saboresdomato.blogspot.com.br/). Onde ela nos conta como surgiu a paixão pelas plantas e divide todo seu conhecimento desse mundo riquíssimo. : “A pesquisa sobre as ervas (PANC e plantas medicinais) nasceu de um desejo profundo pela conexão com a natureza, aprender mais sobre os saberes da terra, minha pesquisa procura trazer de volta a saúde da terra e a saúde do ser humano e animais” diz ela em seu blog.
Venham conhecer esse mundo de flores e plantas de comer!
DIAS: 18 de novembro de 2017 das 15h00 às 18h00
LOCAL: Rua Bela Cintra, 450 – Consolação CEP -01415-000 – São Paulo-SP.

INVESTIMENTO: R$ 70,00

Inscrições e maiores informações:
E-mail ou Whatsapp
Ana Moraes
11 4559-0785
11 98188-0991
anamoraes@obichobiotrips.eco.br

Cauê Vida
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11 97373-1913
caue@obichobiotrips.eco.br

sábado, 28 de outubro de 2017

MARIA PRETINHA, erva moura, Solanum americanum

MARIA PRETINHA, erva moura*, Solanum americanum



Ah! Quantas crianças já não comeram desta PANC!!!! Semana passada fui à horta das Corujas e me deparei com um grupo de criancinhas que vieram conhecer a horta junto com algumas professoras da escola em que estudam. Quando mostrei a maria pretinha, a maioria ficou curiosa para experimentar e gostou... as crianças adoraram ver a dormideira e se encantaram com as sementinhas comestíveis da beldroega graúda, Talinum paniculatum... Distribui alguns galhos com as bolinhas amarelas do beldroegão e saíram felizes da horta... Fiquei muito feliz em ajudar as novas gerações a se conectarem com a natureza, estimulando o paladar e os sentidos... Uma verdadeira satisfação tomou conta de mim neste dia.



Outros nomes da maria pretinha são caraxixá, pimenta de galinha e guaraquinha. É planta nativa, eu também quando criança comia seus frutinhos pretos nos terrenos baldios e mesmo na horta da minha mãe. Possuem flores brancas muito pequeninas. Mas advirto para não consumirem os frutinhos se você não conhece bem a planta, com o risco de ingerir algum fruto extremamente tóxico de plantas similares. Sempre procure se familiarizar bem com a planta, olhe fotos na internet, pergunte para pessoas que conheçam bem a planta, coloque fotos em grupos de panc e identificação de plantas na internet...



A erva moura é da mesma família dos pimentões e pimentas. As folhas de plantas jovens podem ser consumidas refogadas, suas folhas são ricas em cálcio, potássio, magnésio e ferro. Dos frutinhos pode-se fazer geléia, mousse, sorvete, etc, e são ricas em antocianinas e antioxidantes segundo o livro de PANC de Valdely F. Kinupp.

É planta medicinal, no livro Plantas Medicinais de H. Lorenzi, diz que o chá obtido por decocção (erva fervida) de suas folhas é usado para casos de excitação nervosa, cólicas, nevralgias e afecções das vias urinárias.

Maria pretinha ou erva moura em um estacionamento na rua Paim, 2016

maria pretinha, estacionamento na rua Paim, 2016

Maria pretinha com suas minúsculas flores brancas, no parque Mário Covas, 2016

Maria pretinha no Alto da Lapa, 2016

foto da internet, maria pretinha com seus frutinhos pretos


* vários sites dão este nome: erva moura à maria pretinha, porém li agora (2021) no blog Matos de Comer que erva moura seria Solanum nigrum, uma planta mais rara por aqui, cujas frutinhas são foscas e que devem ser consumidas apenas cozidas. Vide o link: 

http://www.matosdecomer.com.br/2014/07/matoberry-outras-solanaceas-maria.html

terça-feira, 3 de outubro de 2017

GALINHADA COM PANC, as bênçãos que vem da terra



Em 2 semanas acabei fazendo uma galinhada com PANC em duas aldeias guaranis, e eu que sou semi vegetariana acabei até provando a iguaria e ficaram muito boas...



Como faço horta com as crianças guaranis na escola bilíngue da aldeia Tekoa Ytu, resolvemos colher as panc que nasceram espontaneamente na horta de forma abundante... Colhemos língua de vaca, Rumex Obtusifolius, picão preto, Bidens alba, picão branco, Galinsoga parviflora, mentruz-rasteiro, Coronopus didymus, tanchagem, Plantago major, ançarinha branca, Chenopodium album, além da capuchinha, Tropaeolum majus que eu trouxe da Horta Comunitária da Saúde e colhemos as cenouras, cujas folhas foram também pra galinhada. Os guaranis não comem flores, por isso, na salada tivemos repolho e folhagens panc. Ah! Também acrescentei folhas de amora e de hibisco colibri no refogado.



Bem, a galinhada foi um sucesso, servimos com arroz e a salada...



E neste último domingo participei em um mutirão na aldeia guarani em Parelheiros, Tekoa Yyrexãkã, para restauro da casa que abrigará futuramente a escola das crianças guaranis. Resolvemos também fazer uma galinhada com panc... Coletamos o que tinha mais na aldeia, folhas de batata doce e capiçoba, Erechtites valerianifolius, que tem um aroma incrível, e um pouco de tanchagem, Plantago australis, folhas de amora e centelha asiática, Centella asiatica...




Refoguei pedaços de frango com alho e cebola, deixamos na panela até ficar bem cozido o frango, salgamos e só no final acrescentei as panc... Além da galinhada também fizemos um lindo cozido de legumes com panc. Foi um sucesso o almoço, que foi servido com salada e arroz branco. Muito gratificante cozinhar com os guaranis de forma tradicional no fogão a lenha ou mesmo em fogueira improvisada. Me senti abençoada por compartilhar o conhecimentos das plantas comestíveis e estar em meio à natureza celebrando a vida!

Preparando a galinhada com panc no fogão a lenha na horta comunitária da aldeia Tekoa Ytu

Hora de colocar as panc

Almoço pronto preparado junto com os alunos da escola

Preparando a galinhada na aldeia Tekoa Yyrexãkã

Recebendo as dádivas divinas

Coletando a capiçoba, Erechtites valerianifolius

A luz divina abençoando o preparo do almoço coletivo

Coletando folhas de batata doce

Galinhada pronta e legumes com panc

Mexendo a galinhada, pra driblar a fumaça me lembrei que minha mãe sempre usava abanador

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

PRÓXIMA OFICINA DE PANC com Regina Y. Fukuhara  23/9, sábado às 15h





As PANC (Plantas alimentícias não convencionais), termo criado pelo biólogo Valdely Kinupp diz respeito às plantas comestíveis que nascem de forma espontânea em jardins, quintais, terrenos baldios, parques, frestas de calçadas e canteiros, mas que não são consumidas por falta de costume ou de conhecimento.

Estima-se que existam 10 mil espécies com potencial alimentício no Brasil. Elas possuem alto teor nutritivo, são ricas em minerais, proteínas, vitâminas, ômega-3 e etc.

A oficina propõe um olhar atento sobre nossa biodiversidade alimentar. Veremos que 90% das PANC que são consideradas por muitos ‘mato’, ‘daninhas’, ‘invasoras’ e até ‘nocivas’ possuem valor nutritivo e medicinal.

A facilitadora Regina Yassoe Fukuhara pesquisadora apaixonada pelo mundo das PANC irá nos ajudar a identificar, reconhecer esses ‘matos e flores’ comestíveis e falará sobre suas propriedades. Faremos também um passeio pela Horta da Angélica, onde teremos a oportunidade de reconhecer algumas plantas durante o percurso nas ruas de São Paulo. Ao final vamos fazer uma degustação de algumas espécies comestíveis e aprender a preparar 2 tipos patês de PANC para um café com pão artesal feito por Regina. Ela usa a arte para criar pratos saudáveis e bonitos com suas flores e matos de comer.

Regina Yassoe Fukuhara é Artista Plástica, Permacultora e Pesquisadora apaixonada pelas PANC começou suas pesquisas participando de vários cursos, oficinas e passeios de identificação entre eles: IV Passeio Guiado – PANC'S na City com Neide Rigo, Oficina de Pancs com Guilherme Ranieri na horta da FMUSP e Instituto Chão em 2016 e Curso de Panc com Valdely F. Kinupp – Tibá Rio/Bom Jardim/RJ em abril/ 2017. Hoje ela divide seu conhecimento em eventos em São Paulo e região. Realizou oficinas de PANC em 2016 no SESC Osasco, SESC Pinheiros, Horta das Corujas, no Festival de Agricultura Urbana na Praça Vitor Civita, na Horta Comunitária da Saúde, Espaço Cultural Jd. Damasceno na Vila Brasilândia. E em 2017 pelo Semear Conhecimentos em Igaratá, Chácara Amorada em Mairiporã, Horta do Centro Cultural São Paulo, Semear Conhecimentos na Horta agroecológica do Areião, Oficina de Panc na Pousada Ziláh, 1º Semear Conhecimentos de Mairiporã, Agosto/2017, Mesa sobre PANC na Livraria da Vila pela Virada Sustentável 2017.

Regina também participa de diversos eventos voluntários em hortas da cidade e comunidades indigenas. Seu trabalho pode ser acompanhado em seu blog Sabores do Mato (http://saboresdomato.blogspot.com.br/). Onde ela nos conta como surgiu a paixão pelas plantas e divide todo seu conhecimento desse mundo riquíssimo. : “A pesquisa sobre as ervas (PANC - PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS e plantas medicinais) nasceu de um desejo profundo pela conexão com a natureza, aprender mais sobre os saberes da terra, minha pesquisa procura trazer de volta a saúde da terra e a saúde do ser humano e animais...”

Venham conhecer esse mundo de flores e plantas de comer!

Vagas limitadas!

DIAS: 23 de setembro de 2017 das 15h00 às 18h00

LOCAL: Rua Bela Cintra, 450 – Consolação CEP -01415-000 – São Paulo-SP

INVESTIMENTO: R$ 70,00

Inscrições e maiores informações:
E-mail ou Whatsapp

Ana Moraes
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11 98188-0991 (whatsapp)
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Cauê Vida
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11 97373-1913(whatsapp
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sábado, 9 de setembro de 2017

FLORES COMESTÍVEIS: IPÊ AMARELO, pau-d'arco-amarelo, Handroanthus chrysotrichus

FLORES COMESTÍVEIS: IPÊ AMARELO, pau-d'arco-amarelo, Handroanthus chrysotrichus



Num lindo domingo de céu extremamente azul e ensolarado, eu visitava um amigo e encontrei pelo caminho lindos ipês floridos, puxei alguns galhos e tirei algumas flores para preparar uma salada.


Recentemente em um Semear Conhecimentos, evento de trocas de mudas e sementes crioulas em Mairiporã, onde dei uma Oficina de PANC, aprendi com a minha amiga Daniela Pastana que se pode colher as flores, estendendo um lençol para que as flores não caiam no chão, ou então usar um outro material para coletar esse divino material comestível.


Segundo Kinupp, outros ipês são comestíveis também como os roxos, Handroanthus impertiginosus e Handroanthus heptaphyllus e Tabebuia aurea, ipê amarelo. Descrita em seu livro com amargor similar a alface ou agrião, possuindo aroma adocicado. Eu senti apenas uma leve adstringência, sem sabor acentuado. No livro PANC o autor dá receitas de flores de ipê salteadas, dourada com alho e manteiga, usar apenas as pétalas e também empanadas.



Pode-se ser consumida crua em salada ou refogada, como é muito delicada não sei se vale a pena cozinhar, mas minha amiga Sonia Regina fez um arroz doce e acrescentou uma tigela de flores de ipê. Enfim são lindas para decorar, é divertido, colorido, bonito.




Ipê amarelo na rua da Consolação na Bela Vista

Salada coloridona com flores de ipês roxos, amarelos, hibisco-colibri, maria sem vergonha e outras panc

Flores de ipê amarelo

Ipê amarelo no Jd. Siciliano


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

UMBU, imbu, giqui, Spondias tuberosa

UMBU, imbu, giqui, Spondias tuberosa



O umbuzeiro é uma árvore da caatinga com um fruto verde delicioso, acídulo, rico em vitamina , cálcio e magnésio. Suas folhas bem novas são comestíveis podendo ser usadas em suco verde ou cruas na salada. Possui um odor ácido delicioso também.



Certo dia passando em frente ao metrô Paulista vi um vendedor com uma barraquinha de frutas, inclusive o umbu e não tive dúvidas peguei uma baciada. Passei os frutos na peneira e processei com leite e congelei. Fiz um sorvete  desse umbu processado com banana congelada, ficou delicioso.



Recentemente fiz um creme de girassol demolhado por 8h, depois de escorrido e lavado, processei com cacau orgânico, mel orgânico e umbu, que desta vez achei no mercado e passei na peneira. Ah! Coloquei um pouco de canela em pó também. Fiz uma maçã passada no ghee (manteiga clarificada indiana) em uma frigideira e dei uma abafada, desliguei o fogo e deixei até amolecer. Servi com mentruz rasteiro e capuchinha que nasceu no meu vaso.

polpa de umbu processada com leite no liquidificador

sorvete de umbu com leite batido com banana congelada e mel

sorvete de umbu decorado com flor de begônia e folhas de mastruço

creme de girassol demolhado com polpa de umbu, cacau orgânico em pó e mel orgânico

creme de girassol, cacau e umbu acompanhado de maçã passado no ghee decorado com mentruz rasteiro e flor de capuchinha, ago/17




sexta-feira, 4 de agosto de 2017

OFICINA DE PANC com Regina Yassoe Fukuhara na Pousada Zilah - dia 12/8 as 15h


O encontro será no cruzamento da Av. Paulista com a Rua da Consolação, na Pousada Ziláh, na rua Minas Gerais, 112, um espaço com preocupação ecológica e que cria uma atmosfera diferenciada estilo "ar de interior" no coração de São Paulo que vale muito conhecer.

* Sua localização dispensa o uso de carro, venha de Metrô e desça na Estação Paulista do Metrô e caminhe menos de 5 minutos, ou vasta opções de ônibus para quase todas as regiões.

Roteiro da oficina:
- Encontro as 15h na Pousada Ziláh onde grupo será recebido com um breve café para se conhecer e partir.

- Caminhada guiada pelo bairro para reconhecimento das Panc's encontradas na região.

- Visita a Horta dos Ciclistas e Horta da Angélica (iniciativas comunitárias de cultivo urbano).

- Retorno a Pousada Ziláh, troca de receitas de pratos, preparativos de receita simples e rápida com Panc's.

- Fim de tarde com degustação de um café preparado especialmente para concluir o dia de forma deliciosa, Roda de conversa final com as dúvidas e trocas sobre o Universo das Panc's.

Inscrições e investimento:
Por se tratar de um evento com número reduzido de participantes (10 a 15 pessoas) será necessário confirmar presença através do e-mail:reginayassoe@gmail.com (anexar comprovante de pagamento).


evento no face book: https://www.facebook.com/events/140405476538197/



Oficina de Panc em Mairiporã - Sítio Amorada, 13/3/2017

Oficina de Panc - Horta Agroecológica do Areião/Barra Funda - Semear Conhecimentos, 4/6/17

Oficina de Panc - Centro Cultural São Paulo, 30/4/17

Oficina de Panc - Centro de Permacultura Bioevoluir/Igaratá, 12/2/17

Oficina de Panc no SESC Osasco, 13/8/16

Oficina de Panc no SESC Osasco, 13/8/16

Oficina de Panc SESC Pinheiros, 17/11/16

segunda-feira, 10 de julho de 2017

FOLHA DA FORTUNA, courama, Kalanchoe pinnata

FOLHA DA FORTUNA, courama, Kalanchoe pinnata



Uma curiosidade sobre a folha da fortuna é o seu modo de propagação, quando uma folha cai no chão, logo produz-se várias mudinhas a partir de uma única folha, por esse motivo recebeu seu nome. Também se reproduz por estaquia, isto é, com um galho se consegue uma muda.



Segundo o livro de Plantas Medicinais de Harri Lorenzi, a folha da fortuna possui estudos comprovados como antialérgica, antiúlcera, imunossupressiva, além de atividade antitumoral e ação inseticida. E o livro O Éden de Eva cita outras ações comprovadas cientificamente como gastroprotetora, imunoestimulante, anti-inflamatória, antiálgica, hepatoprotetora, depressora do sistema nervoso central, antimicrobiana, antiviral, parasiticida.



Esta é uma planta que tenho encontrado recorrentemente nas ruas de São Paulo... inclusive na av. Paulista nascendo sob um gradeamento em suas largas calçadas já próximo à av. da Consolação, quase que subterraneamente... buscando a luz do sol.



Quando estive no Vale do Capão na Chapada da Diamantina, estive com o seu Santinho que possui um horto florestal e um viveiro de plantas medicinais e lá ele disse que a folha da fortuna se chama saião.




O prof. Valdely Kinupp em seu livro PANC recomenda seu uso com fins alimentícios em sucos verdes com limão ou crua em saladas. Por causa de seu sabor um tanto ácido e às vezes, mesmo adstringente, eu aconselho colocar apenas 2 folhas no suco verde e mesmo para salada não costumo consumir mais de que uma folha por refeição. Certa ocasião conheci um sr. no sítio Reflorestando a Vida, descendente de índios guaranis do Paraguai, e ele me disse que a folha da fortuna pode ser usada como a babosa, que tinha as mesmas propriedades da Aloe Vera.


flores da folha da fortuna, saião

folha da fortuna, Kalanchoe pinnata, horta das Corujas, 4/4/17






terça-feira, 27 de junho de 2017

CARÁ MOELA, cará do ar, cará aéreo, Dioscorea bulbifera

CARÁ MOELA, cará do ar, cará aéreo, Dioscorea bulbifera



A planta é nativa do oeste da África e e Ásia Tropical.



Há pouco mais de um ano atrás me apresentaram o cará moela no Festival de Agricultura Urbana na Praça Victor Civita, o formato destes tubérculos aéreos são muito singulares, segundo a Neide Rigo, imitam pedras, e parecem mesmo  pedras, caídas no chão, passariam despercebidos. Segundo a Neide, algumas espécies são tóxicas, portanto recomenda-se comer sempre cozido, podendo ser mesmo amargas. Às vezes me faz lembrar até o formato de um cambuci duplo com suas partes facetadas como um disco voador...



Depois encontrei uma planta na Morada da Floresta, ainda sem batatas aéreas, uma planta trepadeira que vai se enroscando pelas cercas como tem lá na Horta das Corujas... Coletei algumas e fiz no vapor descasquei e temperei com alho, cebola e salsinha... Achei o sabor muito gostoso, as que provei não eram amargas.



As batatas subterrâneas também são comestíveis, o livro PANC de Valdely Kinupp dá receitas de purê, batata chips e pão feito com o cará moela.


Cará aéreo ou cará moela se espalhando pela cerca da Horta das Corujas, 2017

Batata aérea do cará moela, Horta das Corujas, 2017

Colheita de cará moela 

Cará moela feito no vapor com casca, descascado e refogado









quinta-feira, 25 de maio de 2017

CARURU, bredo, Amaranthus sp

CARURU, bredo, Amaranthus sp



O caruru é uma plantinha das que mais vejo nascendo nas frestas de calçadas, por todo lado... é uma planta muito resistente. Por conter ácido oxálico, é recomendado escaldar e jogar a água fora antes de refogar ou branqueamento, isto é, coloque a verdura na água fervente e conte até 3, retire e coloque na água gelada conte até 3 e escorra, o processo de cozimento será imediatamente interrompido.



O caruru é riquíssimo em cálcio, principalmente o caruru com espinhos, porém deve-se cuidar em separar bem as folhas dos talos com espinhos... ou senão colher as ramos bem jovens antes de formar espinhos. Rico em magnésio, potássio e fósforo segundo Valdely Kinupp. Tem atividade antioxidante.



Refogado com alho lembra o sabor leve de espinafre. Outra sugestão é fazer mexido com ovos. Já fiz caruru com arroz integral, ficou muito bom.




Nasce muito fácil em vasos, basta jogar umas sementinhas, sempre nascem novas mudinhas aqui em casa.

caruru, caruru-folha-de-cuia, Amarnthus lividus L., na rua Paim,  2016

caruru, caruru-folha-de-cuia, bredo, A. lividus L., na Praça da Nascente, 2016

caruru, caruru-roxo, Amaranthus hybridus, Horta das Corujas, 2016

caruru, caruru-roxo, A. hybridus, Horta das Corujas, 2017

quinta-feira, 11 de maio de 2017

CURSO DE PANC COM VALDELY KINUPP



Desta vez foi minha vez de assistir às deliciosas e esculentas, como diria o próprio Valdely, aulas do mestre das PANC. O encontro aconteceu no TIBÁ Rio – Instituto de Tecnologias Intuitivas e Bioarquitetura em Bom Jardim/RJ entre os dia 21 e 23/4/17.



O local maravilhoso, delicioso espaço junto à natureza... estávamos rodeados por uma floresta plantada há 30 anos atrás pelo fundador do TIBÁ, Johan van Lengen e sua esposa Rose.




A cada dia nos era apresentada várias plantas, fizemos caminhadas dentro do TIBÁ e passeio pelos arredores do sítio fazendo reconhecimento das panc. O grupo contou de pessoas muito apaixonadas pela natureza e por plantas e o professor Kinupp sempre muito entusiasta, nos explicando alguns significados em latim dos nomes científicos de algumas plantas, pudemos comer cacau verde, parecia com pepino, talo da vitória-régia que ele trouxe da Amazônia, palmito de helicônia (Heliconia rostrata), folha de seriguela, palmito da yucca, no 2º dia fizemos geléia de trevo/azedinha, de flores do hibisco colibri com limão, degustamos pratos maravilhosos feitos de panc como charutinho com folhas de urtiga/urtigão, Urera baccifera, muito comum também aqui na Serra da Cantareira, comemos folhas de assa-peixe, Vernonia Polyanthes e flores de moringa oleifera empanadas e fritas, muito delicioso entre muitas outras delícias... Enfim, foi um curso regado de conhecimento, degustações, calor humano, uma verdadeira dádiva poder aprender mais sobre essas incríveis plantinhas abençoadas...

Kinupp apresentando a palma

jardins do TIBÁ

Kinupp e o mandacaru

coletando palmito da helicônia


identificando a urtiga mansa, Boehmeria caudata

jardins do TIBÁ

Kinupp com galhos de moringa

Kinupp com tubérculo da caratinga, Dioscorea dodecaneura