quarta-feira, 30 de março de 2022

GELEIA DE HIBISCO, vinagreira, Hibiscus sabdariffa

 GELEIA DE HIBISCO/vinagreira, Hibiscus sabdarifa


Já escrevi anteriormente falando sobre o hibisco ou vinagreira, planta nativa da África. Desta vez vou mostrar a geleia que fiz de hibisco, fica uma delícia, azedinha e a cor é incrível.

Suas folhas também são comestíveis e são azedinhas, suas flores também podem ser consumidas, além dos cálices que são vendidos para fazer o chá de hibisco.

 

             folhas de hibisco, são azedinhas



        flor do hibisco, Hibiscus sabdariffa


                     cálices do hibisco

 

 

Segue a receita da Geleia de hibisco. Para coletar os hibiscos, corte com uma tesoura os hibiscos ou os galhos e depois retire os cálices, corte a parte de baixo podendo deixar a parte baixa que parecem pontas, retire os miolos. Lave essas partes vermelhas.

 

GELEIA DE HIBISCO

medida aproximada para cada 1 kg de cálices já sem a parte verde do miolo (só usamos a parte vermelha, de fora), use aproximadamente de 400g a 500g de açúcar, eu usei o cristal orgânico... 

 Não adicionei água pois os cálices derretem rapidamente ao fogo, como tem muuuita pectina dá esse ponto de geleia. Neste caso usei o hibisco das folhas verdes, Hibiscus sabdariffa.

Leve à panela em fogo baixo os cálices e açúcar, mexendo até dar ponto de geleia. O sabor é azedinho

          cálices já sem o miolo, onde ficam as sementes




   cozinhe até dar o ponto


        sirva com queijo



 




quarta-feira, 9 de março de 2022

CÚRCUMA, Curcuma longa

 CÚRCUMA, açafrão da terra, falso açafrão, Curcuma longa


Planta nativa da Índia, da mesma família do gengibre. Seus rizomas* possuem cor amarelo muito intenso, muito usado na culinária. Eu costumo comprar os rizomas frescos ou então em pó nos mercados, por serem mais práticos, quando estamos no corre e não temos tempo para ralar o rizoma. Com mais tempo costumo ralar a cúrcuma e usar para temperar o feijão, arroz, fazer pães, bolos, omeletes, etc.


Se for congelar os rizomas, ralar congelado mesmo e voltar o restante não utilizado no freezer. Suas folhas também podem ser usadas como tempero, porém achei o sabor muito forte, então eu uso as folhas novas e só metade de uma folha em um prato. Segundo Valdely Kinupp tanto as folhas quanto rizomas são antioxidantes, ou seja, previnem doenças crônicas. A cúrcuma tem atividade anti-inflamatória e potencial anticâncer de esôfago e garganta por conter curcumina. A cúrcuma tem várias propriedades medicinais.


Há estudos científicos sobre a cúrcuma porque "possui diversas atividades farmacológicas, destacando seus principais potenciais terapêuticos, tais como; atividades anti-inflamatória, antiviral, antibactericida, antioxidante, antifúngica, anticarcinogênica, entre outras ações. Estudos indicaram que a curcumina
apresenta efeitos neuroprotetores no tratamento da Doença de Alzheimer e de Parkinson..." **


A propagação é feita através de seus rizomas, passado um tempo começam a sair brotos de seus nós. Então vc pode continuar consumindo os rizomas ou cortar a parte com brotinho e plantar. Eu plantei em uma jardineira, depois que a planta se desenvolve e murcha, após um ano mais ou menos, pode-se colher seus rizomas... eu demorei muito mais para colher, então ela continuou se reproduzindo debaixo da terra. Na jardineira não floriu, mas plantei algumas mudas no quintal e estão floridas nesta época do ano, logo poderei colher os seus rizomas.


                       flor da cúrcuma do meu quintal, 2022


                     rizomas colhidos na jardineira, 2020


                flor da cúrcuma do meu quintal


             cúrcuma do meu quintal com suas grandes folhas e flor


rizomas mais velhos começam a despontar os brotos, destaque um pedaço com broto para plantar



* Rizomas na definição botânica não são raízes e sim  caules modificados, mas que crescem debaixo da terra, falando assim em linguagem de leigo

** CURCUMA LONGA L., O AÇAFRÃO DA TERRA, E SEUS BENEFÍCIOS
MEDICINAIS, Juliana Pelissari Marchi e outros, Arq. Cienc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 20, n. 3, p, 189-194, set./dez. 2016