TORTA DE CREME E CEREJA DO MATO, Eugenia involucrata

 TORTA DE CREME E CEREJA DO MATO, Eugenia involucrata

A cereja do mato é uma frutífera nativa nas regiões sul e sudeste do Brasil, também chamada de cereja do rio grande, em época de frutificação podemos ver uma pequena árvore pela cidade com frutinhos verdes, amarelos, vermelhos e cor escura quase vinho, são as fases de amadurecimento do fruto. Frutifica e amadurecem de novembro a janeiro segundo o livro Frutas no Brasil, de Harri Lorenzi.

Já encontrei algumas dessas pequenas árvores frutificando na cidade de S.Paulo, muito usadas atualmente na arborização urbana pelos movimentos plantadores de árvores como o Muda Moóca e o grupo de plantio do Sergio Shigeeda, da Horta Comunitária da Saúde. Vi uma árvore dessas frutificando nessa época próxima ao período natalino na Saúde, no Ipiranga, aqui na Parada Inglesa.

Vamos à receita: TORTA DE CREME E CEREJA DO MATO*

Massa da torta: 2 xíc. (chá) de farinha de trigo

1/2 xíc. (chá) de água

1/2 xíc. (chá) de manteiga

1 colher (sopa) de fermento em pó

2 colheres (sopa) de açúcar demerara ou branco

1 ovo batido

1/2 xíc. de ora pro nobis picadinha

 

Creme de baunilha

3 gemas

3 xíc. (chá) de leite

2 colheres (sopa) de maizena

12 colheres (sopa) de açúcar ou 7 de mascavo

1 colher (chá) de baunilha

 

Calda de cereja do mato

Separe 2 xíc. e 1/2 de cerejas do mato e retire as sementes

2/3 de xíc. (chá) de açúcar demerara ou branco

Leve as cerejas ao fogo brando com o açúcar e mexa até formar uma calda um pouco espessa para cobrir a torta

MODO DE PREPARO

Massa

Misture a farinha, açúcar e o fermento em pó. Junte o ovo, a manteiga, e aos poucos a água, para formar uma massa leve, junte a ora pro nobis picadinha. Abra a massa e forre 1 forma média untada  e enfarinhada, levantando a borda. Leve para assar por cerca de 30 minutos ou até dourar.

Creme

Dissolva as 3 colheres de maizena com um pouco de leite em uma panela. Despeje 3 xíc. de leite, cololque o açúcar, baunilha e gemas. Mexa até ficar ponto de mingau.

Montagem: coloque o creme sobre a massa, e depois a calda de cereja por cima.

* Como eu não tinha cerejas o suficiente, assei a massa em 2 travessas menores. E uma torta fiz a calda com 2 tipos de amoras, a normal e outra amora de espinho.

                                            Torta de cereja do mato e torta de 2 amoras

                                      Cereja do mato, Eugenia involucrata na Saúde

                                                Colheitinha no bairro Ipiranga

 

                                               Flores da cereja do mato 

 

                                              Cereja do rio grande na Parada inglesa

receita: MAIONESE DE INHAME COM ORA PRO NOBIS E BERTALHA CORAÇÃO

 MAIONESE DE INHAME COM ORA PRO NOBIS (Pereskia aculeata) E BERTALHA CORAÇÃO (Anredera cordifolia)

1 xíc. (chá) de folhas de ora pro nobis e bertalha coração escaldadas

3 inhames pequenos cozidos com casca, descascados e cortados em pedaços

2 dentes de alho

sal a gosto

suco de 1/2 limão (se o limão for caipira, use um pequeno pedaço da casca, se quiser pode usar o bagaço também)

cerca de 1/4 de xíc. chá de azeite

se quiser dar mais sabor coloque umas 2 colheres da salmoura da azeitona

 

Processe tudo em processadora ou liquidificador

 

Enfeite com flores comestíveis como: capuchinha, maria sem vergonha, flor de mel, etc

 

Obs: já fiz esta maionese apenas com ora pro nobis escaldada ou com folhas de hibisco roxo e moringa. Esta receita adaptei de receitas da internet e a dica da salmoura de azeitona é da Camila do canal do youtube: Pensando ao contrário, que dá dicas e receitas veganas muito interessantes.

 

Segundo o site Plantamed os constituintes químicos do inhame são fósforo, cálcio, ferro e amido; é antiinflamatório, mineralizante  e diurético. 

 

                                    maionese de inhame com ora pro nobis e bertalha coração

 

 

                                     ora pro nobis, Pereskia aculeata com frutos

 

 

                                       ora pro nobis com flores

 

                                         bertalha coração, Anredera cordifolia com flores
 

Fonte:

https://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Colocasia_esculenta.htm

NOVAS DICAS PARA FAZER ÁGUA DE MATALI, BEBIDA MEXICANA

 ÁGUA DE MATALI, BEBIDA MEXICANA, com a trapoeraba zebrina, Tradescantia zebrina

A ÁGUA DE MATALI é uma bebida tradicional de uma região do México e se faz com o chá suco da planta com limão e adoçado. Depois de fazer o chá com as folhas da planta, espere esfriar, adoce e coloque suco de limão, o PH da bebida irá mudar e passar de lilás a rosa.

Recentemente dei uma OFICINA DE PANC e fiz a Água de Matali, que já postei há algum tempo atrás a receita, e verifiquei na hora de colocar suco de limão, que a cor não mudou para lilás, e o chá estava com a cor bem fraquinha.

Na OFICINA DE PANC seguinte, foi a que fiz em Guaratinguetá, na EcoviLAB, colhendo as trapoerabas zebrinas para levar, percebi que algumas folhas não estavam suficientemente roxas na parte de trás por estarem à sombra. E por isso na oficina anterior não tinha dado certo. Então tive que recomeçar a colheita procurando as plantas que se encontravam ao sol. Eu tenho um vaso em um local que bate bastante sol com uma dracena e ali as trapoerabas zebrinas estavam bem roxas. Outro nome popular da planta é lambari roxo.

RECEITA DO CHÁ-SUCO da trapoeraba zebrina, ÁGUA DE MATALI

Para cada litro de água ferva por uns 3 minutos, 1 xícara de folhas frescas da trapoeraba zebrina, tampe e depois de desligar deixe por cerca de 1 h descansando. Coe e adoce a gosto. Deixe esfriar e esprema uns 2 limões, misture e a magia acontece.

Beba gelado.

                       Parte de trás bem roxa ao sol da trapoeraba zebrina e a outra que ficou à sombra

 

                          a cor do chá com a trapoeraba zebrina, cor roxa

 

                     cor arroxeada do chá antes de adicionar o suco de limão

 

                              Água de Matali pronto pra beber já com o suco de limão, na coloração rosa

 

                                     as duas variedades de Tradescantia zebrina já com flores

 

                                   Tradescantia zebrina, var. purpusii

 

                                       Tradescantia zebrina, com listras mais definidas

OFICINA BOTÂNICA & PANC com Regina Fukuhara e André Caretta/Juquitiba

OFICINA BOTÂNICA & PANC com Regina Fukuhara e André Caretta em Juquitiba

A Escola da Mata que fica em um sítio no bairro das Laranjeiras em Juquitiba irá abrir suas portas para um evento inicial sobre Botânica e PANC comigo e com o botânico André Caretta. Abaixo o informativo de como será a oficina no dia 10/12 as 9h30 as 16h

Oficina na Escola da Mata - Botânica & PANC

Juquitiba - 1:30hs de SP

10/12/22 das 9:30hs as 16hs - sábado

 

Com Regina Fukuhara apresentando as plantas comestíveis não convencionais – PANC

André Caretta botânico explicando sobre identificação de plantas.

Com participação especial do Lucas Ciola do Eparreh costurando dinâmicas coletivas e apoiando os aprendizes mirins

 

Teremos:

- Apresentação sobre a Escola da Mata

- Passeio de reconhecimento das panc e noções básicas de botânica para identificação de plantas no sítio

- Banho de cachoeira e rio (leve seu maiô, calção se quiser entrar na cachoeira)

- Almoço

- Dinâmica de identificação das PANC (mesa de PANC) e Mesa de espécies de plantas com abordagem botânica

- Preparo de água de matali (bebida tradicional de uma região do México) feita com trapoeraba zebrina, Tradescantia zebrina, maionese de inhame com ora pro nobis e bertalha coração e degustação com pão caseiro panc e flores comestíveis, antepasto de coração de banana

- Doação de mudas

- Apoio para participantes mirins acompanharem a programação

 

*leve caderno e caneta para anotações e celular ou câmera fotográfica para registrar as plantas

**leve plantas ou galhos de plantas de sua casa ou arredores que queira identificar, se são panc

 

Valores:

Básico: R$ 100

Ideal: R$ 120

Adundante: R$ 140

Crianças de 5 a 10 anos: R$ 40

 

Inscrição mediante comprovante de depósito bancário

inscrições e informações com Regina:

11 9 7332 0076 (somente whatsapp)

ou email: reginayassoe@gmail.com

 

REGINA FUKUHARA Especialista em PANC, aquarelista e permacultora. Oferece OFICINAS DE PANC desde 2016, fez o curso de PANC com Valdely Kinupp em 2017 no Tibá rio, fez curso de agrofloresta com Gilberto Machel, PDC curso de permacultura na Casa da Cidade em S.Paulo, colabora com coletivos AutonomiaZN, Fazendinhando, Ato Verde e Prato Verde Sustentável e faz trabalho voluntário de horta na escola bilíngue guarani na aldeia Tekoa Ytu/Jaraguá

 

ANDRÉ CARETTA Botânico, jardineiro agroecológico e educador ambiental. Ama observar insetos e identificar plantas, registrando os seus comportamentos durante as 4 estações do ano e adora compartilhar o que aprende em jardim.de.afeto (instagram) 

 

LUCAS CIOLA Educador ambiental e linguista

Fundador do grupo EPARREH (Estudos e Práticas em Agroecologia e o Reencantamento Humano) que atua desde 2004 com o objetivo de promover Educação Ambiental através de hortas escolares e comunitárias e saneamento ecológico. Colaborou na concepção dos coletivos Divesp, PermaSampa e nas redes MUDA e PermaPerifa. Desde 2006 atua também como técnico de Agroecologia em zonas rurais, aldeias indígenas e assentamentos da Reforma Agrária. Linguista especializado em idiomas indígenas e a na construção participativa de materiais didáticos para escolas indígenas

 

ELISA YOKOTA

Idealizadora da Escola da Mata, um centro de estudos, promoção e divulgação de modos de vida e tecnologias sustentáveis. A Escola da Mata é um dos projetos da Associação da Mata, um coletivo criado para preservação, pesquisa e educação ambiental na Mata Atlantica

 

 

                      Dinâmica de identificação de PANC - EcoviLAB/Guaratinguetá

                       Oficina de PANC na EcoviLAB

 

                      Água de Matali, degustação na EcoviLAB

 

                       OFICINA DE PANC - Sítio Ares da Piloa/Taubaté

 

                            OFICINA DE PANC na Parada Inglesa
 

 

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OFICINA DE PANC na Escola da Mata, Juquitiba, 19/11

 OFICINA DE PANC em sítio em Juquitiba

Minha próxima OFICINA DE PANC irá ocorrer no dia 19/11, sáb. das 14 as 17h30 em um sítio nas Laranjeiras em Juquitiba na Escola da Mata. Segue as infos sobre a oficina das plantas espontâneas comestíveis.

OFICINA DE PANC com Regina Fukuhara dia 19/11, sáb. das 14h as 17h30

IDENTIFICAÇÃO DE PANC - PREPARO E DEGUSTAÇÃO DE PRATOS COM PANC - PASSEIO DE RECONHECIMENTO DAS PLANTAS SELVAGENS COMESTÍVEIS PELO SÍTIO - DOAÇÃO DE MUDAS


investimento: R$ 140 (inscrição mediante comprovante depósito bancário)

ATENÇÃO para moradores de Juquitiba e S. Lourenço da Serra, a Escola da Mata, oferece uma PROMOÇÃO: R$ 100

quem quiser aproveitar banho de cachoeiras na parte da manhã, avise antes, levar algo para o almoço colaborativo

infos e inscrições com Regina, 11 9 7332 0076 (somente whatsapp) ou email: reginayassoe@gmail.com

 

                                               amorinhas silvestres no sítio em juquitiba

                                               sítio em Juquitiba

                                  cachoeiras no sítio de Juquitiba

 

 

Fotos da última OFICINA DE PANC na Ecovilab em Guaratinguetá

                                  água de matali, bebida tradicional de uma região do México
 

cordial/licor com flores de sabugueiro, Sambucus nigra

 CORDIAL/LICOR com FLORES DE SABUGUEIRO, Sambucus nigra

 

Já postei antes falando sobre as flores de sabugueiro, que são mega cheirosas, um aroma adocicado que me lembra baunilha e canela. As abelhinhas adoram as pequeninas florzinhas brancas do sabugueiro.

Segundo a Neide Rigo em seu blog Come-se, o sabugueiro europeu é o Sambucus nigra e o sabugueiro nativo do Brasil é o Sambucus australis, que tem mesmos usos terapêuticos e tem diferenças morfológicas e discretas. E suas flores são muito usadas na europa em bebidas, são chamadas de "elderflowers"

No site Horto Didático diz que as folhas e flores são usadas popularmente para enfermidades virais como sarampo, rubéola, gripes e resfriados, as flores secas. Diz que as flores da espécie Sambucus nigra  é muito usada para afecções das vias respiratórias, e usada como cataplasma ou compressa e que tem propriedades adstringente, cicatrizante.

 

Eu soube também recentemente através de um conhecido que existe um gin saborisado chamado Tanqueray, feito com as flores de sabugueiro.

Eu frequento as aldeias guaranis do Jaraguá, onde faço trabalho voluntário de plantio com as crianças da escola bilíngue na aldeia Tekoa Ytu. Em uma ocasião fui a um mutirão com minha amiga Geni Rosa, passamos na aldeia Tekoa Itawera para conversar com d. Maria e ela nos explicou que as folhas do sabugueiro são anti-alérgicas, que pude comprovar ao menos 2 vezes em crises alérgicas fortes, amassando a folha e passando o seu sumo na pele.

 

Recentemente fui fazer uma visita técnica a uma ecovila que está se formando ainda entre Ibiúna e Juquitiba da minha amiga Elisa e vi atrás da casa uma árvore com flores brancas, e  logo já percebi que era um sabugueiro, para minha alegria. Neste dia ainda colhemos limões cravo e as flores do sabugueiro, que trouxe feliz da vida pra casa.

                                                    preparando o licor de sabugueiro

Vou passar aqui a receita do cordial que é um concentrado/xarope de flores de sabugueiro

CORDIAL DE FLORES DE SABUGUEIRO

7 umbelas (cabeças) de flores de sabugueiro ou cachos

1 e 1/2 litro de água filtrada

2 limões fatiados, usei limões cravo

1 laranja fatiada

1 e 1/2 kg de açúcar demerara

1 pau de canela, se quiser

Tire o máximo que puder as flores dos cabinhos, reserve as flores.

Coloque as flores de sabugueiro, fatias de limões e laranja e a água filtrada em um vidro e tampe. Leve para tomar sol durante 2 dias. Coe e leve o líquido ao fogo com o açúcar até derreter bem o açúcar. Coloque em garrafas para guardar e sirva em um copo com água com gás.

A proporção do licor pode ser a gosto, já li recomendações de 50 ml para um copo, mas acho melhor vc experimentando a quantidade, já que é bem doce, eu prefiro bem suave. Essa receita fiz meio um mix de receitas que eu pesquisei. Se quiser consultar o blog da Neide Rigo, deixarei em baixo e também o link do Horto didático. Boa degustação!

                  sabugueiro em uma praça no Alto da Lapa, próx. ao cemitério da Lapa
 

Referências:

 https://come-se.blogspot.com/2014/03/elderflowers-elderberries-sabugueiro.html

 https://hortodidatico.ufsc.br/tag/gripes/

FOLHA PEPINO, URTIGUINHA MANSA, Parietaria debilis

 FOLHA PEPINO, URTIGUINHA MANSA, Parietaria debilis

A folha pepino, que eu chamo também de erva pepino, tem outro nome popular: erva de ganso e é nativa de parte da Ásia, Europa e África.

É comum vermos nas ruas, calçadas, pela cidade de S.Paulo agora no inverno, mas também em outras épocas aqui na zona norte na parada inglesa, casa verde, vila clarice, ipiranga... Comum no sul e sudeste do Brasil.

O sabor da planta lembra muito o gosto de pepino. Suas folhas podem ser consumidas cruas em salada ou refogadas. São apreciadas por patos e gansos, por isso leva também o nome de erva de ganso. É rica em manganês e ferro, segundo consta no livro de PANC de Valdely Kinupp. Suas folhas com ramos podem ser usadas em vários refogados, como molhos, caldinhos, eu usei em salada ou para fazer tabule, já que usamos pepino e nem sempre vamos ter pepino em casa, podemos então fazer uma substituição bem interessante. 

Outra planta que também poderia ser usada no lugar do pepino no tabule  é a palma miúda, eu já falei dela em outra ocasião aqui no meu blog. Confira também em meu canal no youtube de PANC: Regina Fukuhara & Sabores do Mato. Outras receitas também passo no meu instagram: @reginayassoe

 

Uma dica para ter suas folhas pepino em casa é coletar a muda nas ruas ou sementes e plantar em casa em vaso ou no chão. Eu peguei as minhas aqui na rua Lagoa Verde, de onde tirei a foto abaixo, junto a uma árvore na calçada.

 

*sempre tenha muuuita certeza antes de consumir uma planta. Procure em várias referências, pergunte às pessoas que conhecem bem as plantas, pessoas que já estão habituadas e já consomem PANC, às pessoas mais velhas que conhecem bem, agricultores, etc. Recomendo fortemente o grupo no facebook chamado Identificação de Plantas, coloque fotos boas da planta adulta, pois a planta muito novinha é mais difícil reconhecer pois podem se parecer com outras plantas, quanto mais informações tiver, melhor, como foto das flores, dos frutos, das sementes, boa foto de lado, observando o galho e formação das folhas.

 

folha pepino, Parietaria debilis na calçada da parada inglesa

"erva pepino" na estação de trem vila clarice

tabule com folha pepino picadinhas, tomate, cebola e salsinha

tabule com folha pepino decorado com flor de maria sem vergonha e flor de mel
 

 

 

GELEIA DE CHUCHU E PALMA MIUDA

 GELEIA DE CHUCHU E PALMA MIÚDA (Nopalea cochenillifera)

Em postagem anterior falei sobre por que o chuchuzeiro é panc e como prometido, segue a receita que fiz de GELEIA DE CHUCHU e PALMA MIÚDA, segue primeiro a receita da geleia de chuchu que retirei de um site francês, já adaptada, e vou explicando como eu fiz.

GELEIA DE CHUCHU (retirado e adaptado de site francês)

3 chuchus médio sem casca em cubos ( 3 xíc. (chá) de chuchu em cubos)

1 e 1/2 xíc.(chá) de açúcar demerara

10 folhas de hortelã pimenta picadinhas

1 limão (suco) e raspas de 1 limão

deixar macerando 12h (quer dizer que o chuchu fica apenas descansando com açúcar) então o chuchu vai soltando líquido, depois é só cozinhar com suco de 1 limão, raspas de um limão, acrescentei 10 folhas picadinhas de hortelã pimenta, cozinhar, tirando a espuma até desgrudar do fundo da panela. Envasar.

(a quantidade seria 1 kg de chuchu para 1/2 kg de açúcar),(como eu não calculei direito as 12 h acabei deixando muito mais tempo macerando o que deixou os cubos quase secos)

 

Pra mim foi uma epopeia não sei porque na hora errei feio a mão e coloquei muuuito mais açúcar do que devia, o que fez com que minha geleia de chuchu simplesmente virasse um puxa-puxa, minha criancinha interna amou, já que passou tanta vontade de comer puxa-puxa na infância kkkk Mas logo me enjoei de tanta doçura e parti para buscar uma receita de geleia de nopal num site em espanhol, já que no México e América Central é muito comum usarem as palmas como alimento.

 

Então simplesmente colhi com papel pra não espetar meus dedos, algumas raquetes de palma miúda, lavei com luvas de borracha, tirei as laterais com uma faca e os espinhos. Cortei em pedaços e triturei em um mixer. Apenas cozinhei com 1/2 limão espremido e uma pitada de bicarbonato de sódio, com o meu puxa puxa até chegar ao ponto de geleia e envasei, ficou levemente babentinho, porque a palma tem mucilagem.

* Então pra fazer a geleia de palma e chuchu, eu indicaria usar uma xíc. e meia de chuchu como explicado e depois triturar 1 xíc. e meia de palma miúda e cozinhar  com essa quantidade de açúcar cristal... seguindo as explicações acima.

    chuchus em cubos descansando em açúcar, foi soltando montão de líquido

errei a mão, muuuuito açúcar, os chuchus ficaram murchos, depois de muitas horas descansando também

meu puxa puxa de chuchu, até que ficou gostosinho, mas enjoado kkkk

palma miúda em cubinhos e já limpos

finalmente minha geleia pronta não tão doce kkkk porém babentinha

o sabor ficou muito bom, geleia verde de chuchu e nopal